segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Barbarella - [2008] Neon City EP


Bom galera, como vocês puderam notar, me ausentei do blog por um tempo, por uns problemas pessoais (incluindo os motherfuckers da RIA removendo tópicos do Blog - como foi o caso do Dirty Sweet) e também (certo, PRINCIPALMENTE) por meu computador AND internet aqui em minha cidade natal (Patos de Minas) serem maravilhosas carroças. Por isso, postarei mais EP's do que full lenghts em minha estadia aqui. Por isso a decisão de procurar alguém para me ajudar, e inclusive fica aqui meu desejo oficial de boas vindas ao Victor, que começou bem, com um ótimo review do debut da superbanda Them Crooked Vultures (da qual voltarei a falar muito em breve). Pois bem, vamos ao que interessa. Alguém aí gosta de Queens Of The Stone Age? Pois logo nos primeiros toques de Monobeep, faixa que abre o EP, já sentimos que esta é a maior influência dos caras. Seu verso remete ao de "Everybody Knows That You're Insane", mas é interessante que a banda não tenta copiar ao QOTSA - e ao menos pra mim há uma grande diferença entre querer homenagear e querer SER a banda -. Talvez o problema dela seja somente ser curta demais, pois é de ótima qualidade. O disco segue com Had Enough, com seu riff marcante e bem "nebulesco", numa levada mais tradicional, totalmente grudenta. Não sei porque, mas me soa como um Sasquatch mais orientado para o pop. E isso, meus queridos, é uma coisa boa. Até tenho parado pra prestar mais atenção ultimamente na forma como essas bandas mais modernas (robot rock, nas palavras de Josh Homme) conseguem incorporar no meio de afinações baixas e fuzz no talo tantos elementos do rock tradicional e até mesmo de blues, principalmente em fills de guitarra (aqueles micro-solos, pra quem não sabe) e nas levadas. A faixa que dá o título ao EP, Neon City começa com um riff incrivelmente parecido com a linha de riffs que eu costumo compor, e talvez por isso eu adore essa música. É a minha favorita do disquinho, e mostra uma banda de stoner rock que está começando, mas que já está muitíssimo bem encaminhada. Poucas bandas conseguem ter maturidade o suficiente para a mistura que mencionei acima - drop tune, toneladas de fuzz, mas com uma pitada de pop -. E é assim que funciona a Neon City, direta, sem firulas, animada e dura o tempo certo pra te fazer colocá-la no repeat. Sonic Nomad é outra que tem um começo totalmente QOTSA, e ela ilustra bem o que eu disse sobre soar como homenagem, mas ainda assim ter uma identidade. Ela não parece com alguma música do Queens em específico, é só algo no timbre ou na forma como os riffs se estruturam. E tudo sem exageros, o baixo marcante, a guitarra, a ótima bateria, pesada, quando necessário, mas cheia de sutilezas, nos momentos certos, e o vocal, que apesar de não ser excepcional, combina bem com a proposta sonora acomedida da banda. O trabalho de produção é excelente, pra um EP - os responsáveis pela gravação apararam todas as possíveis arestas e deixaram o som redondinho. Humble Stooge Hurricane não deixa o nível cair, mais uma música acelerada, dessa vez numa levada mais tradicional de Desert Rock. Típica música-pra-dirigir-Maverick-no-deserto, com uma proto-piração no meio, mas curta o suficiente pra não encher o saco, seguida por um solinho de guitarra bem legal. E nessa, John Garcia manda lembranças no vocal. O disquinho segue com a "polifônica" Take Me To Your Leader, com suas guitarras quase hipnóticas, numa levada mais lenta, mas logo caindo em mais um refrão pedrada. Ninguém vai morrer por não conhecer este EP. Mas se baixar, com toda certeza vai morrer bem mais feliz. São só quarenta e poucos mega, e foi uma das melhores surpresas que tive ano passado. Recomendadíssimo!



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sábado, 16 de janeiro de 2010

Them Crooked Vultures - [2009] Them Crooked Vultures




Galera, malz pela demora.
Entrei pra ajudar, mas a chuva resolveu atrapalhar.
Naquele típico dia chuvoso, trovejando pra caralho, e você teimando em não desligar o computador e talz. Eu juro que em 5 minutos eu já iria desligar, mas o raio foi mais rápido. :D
Resultado: queimou alguma coisa aqui que eu não sei o que foi, e quase uma semana fora da internet.
Mas, o técnico já veio, e tá tudo certo.

Pois bem, que belo começo, hein?
Por isso, (finalmente) vou começar minha participação aqui no Fuel For A Mav com ninguém menos que os Crooked Vultures.

Josh Homme (Queens of the Stone Age, Eagles of Death Metal), Dave Grohl (Foo Fighters) e John Paul Jones (Led Zeppelin) conseguem em um álbum no fim de 2009 o que todos esperaram durante a década. Com uma pegada mais voltada pra o Queens da época do "Songs For The Deaf", o power trio entrega um discaço de respeito, mostrando que o rock continua bem vivo pra quem sabe fazê-lo.
A qualidade e o nível da banda se mantém no álbum praticamente inteiro, com muito poucas baixas, e não é nada que possa comprometê-lo de algum modo. 

O álbum permanece intenso durante a pouco mais de uma hora em que é executado.
Homme mostra seus dois lados: o que todos conhecem no Queens, e um que é quase um rockstar à sua maneira.
Jones consegue o que sempre conseguiu no Led e que poucos conseguem ou já conseguiram no rock: não deixar o baixo ser ofuscado pela guitarra. O instrumento deixa de ser um mero acompanhamento para andar lado a lado com a guitarra, com criatividade e versatilidade.
Grohl repete a dose de "Songs for the Deaf" na bateria e consegue mais ainda, com verdadeira aptidão e paixão pelo rock 'n roll.

"No One Loves Me & Neither Do I" abre o álbum com estilo, mostrando pra quê eles vieram. Começando de leve e com uma batida roboticamente empolgante depois de um refrão bem elaborado, a música conquista de cara qualquer um.
"Mind Eraser, No Chaser" é a música com mais influência do Foo Fighters, e John Paul Jones se faz perceber pelo baixo característico fazendo a cama para Homme e Grohl deitarem e rolarem em uma explosão de criatividade dentro do rock moderno.
"New Fang" teve seu single divulgado antes do álbum e é talvez a mais comercial do álbum, com uma harmonia invejável a qualquer outra música no mercado e com destaque para a batida, indescritível e daquelas que cativa o baterista interno em nós.
"Dead End Friends" tem um ar um tanto quanto sombrio, mostrando um Josh Homme mais versátil na guitarra, com uma cozinha simples mas eficiente. Mais um belo trabalho de composição e harmonia, e que mostra o potencial dos três enquanto banda.
"Elephants": destaque para a entrada, animada e que faz Dave Grohl suar na bateria, e para o "refrão": uma verdadeira calmaria depois da tempestade. Definitivamente, não passa em branco.
"Scumbag Blues" faz eu me sentir em uma viagem numa estrada, não muito rápida, só pelo prazer de sentir aquela brisa no rosto, com vocais e guitarra também na brisa, e uma ponte com a presença do teclado fazendo um groove, suave e empolgante. Demais.
"Bandoliers" é mais calma e já começa com Homme brincando com as notas na guitarra, criando uma levada agradável de se ouvir, um vocal leve que cativa, te leva até o refrão e depois dele para o clímax instrumental, que termina com um quase sussuro de "Fire away...". A música recomeça apenas para se despedir, intensa.
"Reptiles" é animada e difícil de se entender nas primeiras audições, a típica música estranha, com um refrão relaxante e algumas (possíveis) interrogações. Não há muito o que se comentar, é mais ouvir e tirar suas próprias conclusões.
"Interlude With Ludes" é bem agradável, mais lenta que as outras, e com uma ambientação que a faz realmente parecer com um interlúdio. Mais recomendada para relaxar do que para agitar.
"Warsaw Or The First Breath You Take After You Give Up" é a mais longa do álbum com 7:50 min e é evidentemente cria do Mr. Homme, lembrando as características básicas do QotSA: levadas quebradas na guitarra, vocais nada sóbrios, um refrão no céu e um solo no inferno. Chapação pura! 
"Caligulove" é uma das minhas favoritas, diga-se de passagem. Uma distorção (na guitarra e no baixo, pelo que me parece) que passa longe do clean, letras trabalhadas, e harmonia impecável. É também a música em que o teclado de Alain Johannes (também do QotSA) se faz mais presente, fazendo uma bela participação em várias partes da música e no refrão, grudento por excelência.
"Gunman" é intensa e dinâmica. Já entra empolgada e mantém a energia até o final, com uma cozinha de atordoar e vocais também da idade da pedra. Dar uma opinião aqui seria quase um pecado, simplesmente ouça.
"Spinning in Daffodils" é um grand finale para um épico dos anos 2000. Também longa (com 7:28 min), e mantém uma postura parecida com a do QotSA até os 4:50, a partir dos quais a música assume um outro caráter, mais sério e maduro.

Sinceramente OBRIGATÓRIO (como diria o Guilherme).

Bem, tá aí o link, rapaziada:
http://www.4shared.com/file/160277781/dd5f546d/Them_Crooked_Vultures__2009_.html?s=1

Bom apetite e até breve (espero) ;]

sábado, 9 de janeiro de 2010

Salve, cambada!

Seguinte, galera: eu sou o Victor Guimarães, e vou dar uma força pro Guilherme aqui no Fuel For A Mav. 
Por enquanto, é só uma experiência, e se ela der certo, vocês vão ter que se acostumar com isso, ;]


Ok. Eu não sou mau e nem sou ruim assim pra que essa mudança no blog seja significativa na vida de vocês. Vou ajudar o Guilherme por um tempo, e depois a gente vê como fica.
Esse post é mais uma satisfação pra galera que acompanha o blog do que qualquer outra coisa, então é isso aí.


Espero que dê certo.

Abraços! ;]

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Procuro ajudante

Como vocês podem ver, o blog está meio parado. Não, não o abandonei, mas é que tive uns problemas pessoais, e agora estou na minha cidade natal e minha internet aqui em casa não ajuda muito. Se alguém estiver afim de colaborar por um tempo no blog, por favor entre em contato. Mais cedo ou mais tarde vou acabar cedendo e postando algo aqui, encarando 3 horas de upload, maaaaaaaaas, se alguém tiver a boa vontade de me ajudar, atualizações serão muito frequentes (maldita reforma ortográfica). Interessados, tratar por aqui mesmo, ou e-mail (batteryacidtea@gmail.com).

Grato,

O "webmaster".