segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Novo blog!

Bem galera... não entendam isso como um encerramento das atividades do FuelForAMav.
Estou com um novo blog agora, no qual pretendo dar continuidade às postagens feitas aqui, mas de maneira mais abrangente, tratando não só de música, como também de cinema e temas gerais. Por favor, acompanhem e divulguem!



Abraços!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Winterville - [2005] Everything In Moderation


Buenas galera, depois de um longo tempo de inatividade, cá estou. Tudo bem que ninguém se manifestou sobre o período de não-postagens, mas... Pois bem, o que temos aqui é o problemático caso de uma banda FODA PRA CACETE, mas com um nomezinho abaixo da crítica. O nome não tem absolutamente nenhuma relação com o som da banda. E que som é esse? Bom, esse power trio inglês, formado em 2003, toca o que é chamado (e eu acho um péssimo nome) de neo-grunge, mas com, pasmem, uma pegada bastante blueseira. É um som bastante fácil de ouvir, por seus riffs grudentos, o famoso "vocal-gruge-eddie-vedderesco" e as levadas contagiantes - e vale ressaltar, ótimas letras. O que faz a banda ser tão boa é que é tudo muito bem feito, sem exageros. Alias, pontos pra quem produziu a banda, pois é raro acertar a mão no disco de estréia, ainda mais de uma banda composta por caras tão novos. Alias, uma pena que a banda tenha acabado pouco após o lançamento.

Bom, vamos a já tradicional "geral" das músicas! O disco abre com a fantástica Breathe, com seu pesado riff de guitarra, e igualmente pesada bateria. A música é meio que um "lugar comum grunge", só que, ressalto, muitíssimo bem feito. À altura que escrevo este review, o disco deve estar a um mês no meu cel, sendo ouvindo diariamente, várias vezes ao dia, e senhores, isso é algo raro. E, bem, como guitarrista, fiquei impressionado com a quantidade de texturas nessa música. O primeiro solo, bastante econômico, tem tudo no lugar e mostra que sim, é possível fazer pop de qualidade sem esconder a guitarra. O segundo solo me lembra bastante a vibe do Black Stone Cherry, não me perguntem o motivo, mas é algo positivo, na minha opinião haha. O disco segue com My Angels, que, parando pra pensar melhor, lembra as baladas do BSC. Com uma pegada ainda mais pop que Breathe, depois da primeira audição você já começa a murmurar o refrão junto com o ótimo Peter Shoulder, vocalista e guitarrista da banda. Apesar do timbre "genérico", o cara tem uma interpretação cheia de sentimento e sem exageros - além de ótimo guitarrista. Aliás, o excelente uso do Wah nos solos foi bem marcante pra mim, no cd como um todo.

Após My Angels, o disco segue com a bluesy Last Legs, com sua fantástica linha de baixo e uma demonstração impressionante de pegada, por parte do baterista. Aliás, recomendo bastante que se preste atenção à letra, que é muito bonita. Ah, o solo. Sei que é chato para não guitarristas, mas esse é um grande exemplo de um puta solo com um nada de notas, apenas com o auxílio de um Vibe (acredito) muitissimo bem encaixado, dando um clima bem sessentista pro solo. Depois do momento de calma, entra o petardo chamado Mock Halo, que tem uma das baterias mais pesadas que já ouvi na vida. Meus caros, se a banda fosse de Seatle e gravasse essa música no começo dos anos 90, com toda certeza seria lembrada junto com os clássicos do Nirvana, Pearl Jam e Alice in Chains, pois não deve em nada - nem mesmo no negativo refrão (I sold my soul to buy back my heart from you) para estes grandes nomes. É uma grande música, que consegue se destacar até mesmo no meio de um disco de nível tão alto quanto esse.

Mr. 3%, uma das canções acústicas do disco vem com um clima totalmente Alice In Chains, principalmente no Jar Of Flies. Muito me impressiona a banda não ter decolado com uma canção como essa, porque é de arrepiar, da percursão ao fundo aos violões e vocal. E denovo destaco a grande interpretação do vocalista, que dá outra dimensão à canção. E é claro, é seguida por mais um petardo, pra não deixar cair o clima. Nobody, com seu pesadíssimo riff e mais do que marcante refrão (nobody loves when you fall, no body does, so fuck you up), numa das melhores interpretações do vocalista - que aliás, manda ver num solo de arrepiar até os cabelos da nuca.

Mais uma vez a influência do Alice In Chains aparece, na pesadíssima Shotgun Smile. É impossível ouvir o poderoso riff sem se lembrar da fase Facelift/Dirt da banda. A maturidade da banda transparece na forma como o som dos caras nunca tem vazios. Todos os espaços são substituídos por ambiências ou backing vocals, entre passagens pesadas e outras mais limpas. Lembram do fantástico uso do Wah que mencionei ali atrás? Nessa faixa isso se torna evidente, em mais um curto mas marcante solo. É interessante como até mesmo o fade out da banda tem aquela característica do grunge noventista. Seguindo a ordem "peso/balada/peso/balada", temos a calma Idle Hands, que não sei porque, me lembra bastante Jeff Buckley. Mais uma vez o baterista brilha, mostrando que não é preciso ser uma música pesada pra se descer a lenha. E a música cresce de forma brilhante nos arredores dos 3 minutos, pra cair num solo totalmente blueseiro, acompanhado por um baixo marcante e muitíssimo bem executado.

Under My Skin sempre me faz pensar que vai começar Last Goodbye, do já mencionado Jeff Buckley, mas depois de alguns segundos a figura muda. Intercalando entre um verso lento e refrão pesado, a música tem uma linha de baixo que sempre me lembra Hotel California, hahaha. Mas prestem atenção, lembra mesmo! Mais uma vez, destaque para o solo - que aqui se extende um pouco mais que nas outras músicas, caindo mais uma vez no empolgante refrão. Mantendo a "lógica" do disco, temos a acústica Nothing, com seu belíssimo refrão e seu interessante verso, com uma bateria "pouco ortodoxa", lembrando um pouco aquela marcha militar. E mais uma prova de que é possível se fazer um solo foda sem sequer usar um bend.

As duas faixas que fecham o disco mantém o nível, começando com Penny For The Fool e seu pesadíssimo riff e mais uma vez, ótimo refrão, ótimo tudo. E depois da tempestade, mais uma vez a calmaria. O disco fecha com a BELÍSSIMA Someday Soon. Aqui sim, uma fortíssima influência de Jeff Buckley. Peter Shoulder possui um inegável dom, são pouquíssimos caras que conseguem fazer uma música apenas com violão/guitarra sem que essa seja cansativa. Pois aqui temos uma das mais belas músicas que já ouvi na vida. Um final arrasador para um discaço, que provavelmente está entre os melhores releases que já ouvi na vida. É uma grande pena que a banda não tenha conseguido nenhum destaque internacional e tenha acabado sem maiores explicações. Ao menos Peter Shoulder lança canções solo em seu Myspace. É de bandas assim que o mundo precisa.

Sem mais, RECOMENDADÍSSIMO


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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Turbonegro [1998] - Apocalypse Dudes


Achando que o rock'n roll já descansava em paz, à sete palmos e o caralho no fim dos anos 90?
Tá aqui um clássico que vai virar tua cabeça ao contrário, pra ouvir com o volume no talo e que você não pode deixar passar em branco nunca.

Hard rock, rock'n roll e punk rock juntos em um só álbum. 
Mas todos concordando com a energia que os caras têm.
Não importa. Os caras do Turbonegro já têm seu lugar reservado na história do rock e Apocalypse Dudes é simples, matador e uma das maiores obras-primas deles.

Uma das coisas que sempre me intrigou foi a origem do nome da banda (Turbonegro), sendo que eles são da Noruega. 
Segundo eles, "Um Turbonegro é um grande homem negro, bem vestido, armado, em um carro em alta velocidade saindo para uma vingança. Nós somos os seus profetas."

Não dava pra esperar menos de caras como esses.

O 5º álbum de estúdio dos noruegueses é cheio de pauladas, pedreiragens, solos insanos, letras bem compostas, harmonias realmente impecáveis, originalidade e tudo o mais que você imaginar que um bom álbum deva ter.
Os vocais vêm extremamente a calhar na proposta do som, nada muito exagerado, nada de voz de bichinha: na medida perfeita.
Guitarras timbradas, sujas, baixo simples mas efetivo, e um autêntico lenhador sem virtuosismos na batera.


Sem muitos comentários sobre as músicas, fica aqui um espaço para suas próprias conclusões :D
O álbum abre com uma trinca infalível com The Age Of Pamparius, Selfdestructo Bust e Get It On, mostrando boa parte das facetas que a banda pode ter.
O álbum mantém a linha essencial até explodir em Prince Of The Rodeo, lembrando a clássica Overkill do Motörhead no começo. Back To Dungaree High mereceu até mesmo um cover do QotSA em um álbum tributo. Destaque também para Humiliation Street, mais lenta mas com uma pegada muito empolgante.

OBRIGATÓRIA a audição desse tijolo musical, em todos os sentidos.

3 prévias pra vocês:
- The Age Of Pamparius (Studio) - Youtube 
- Get It On (Studio) - Youtube
- Prince Of The Rodeo (Live Oslo Spektrum) - Youtube



DOWNLOAD 128 Kbps (o máximo que encontrei disponível, galera)

bom, é isso.
bom apetite ;] 

(Galera, quando eu escrevo "sem comentários" não quer dizer que vocês não precisam comentar, pô :D )

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

MQN - [2005] Badass Rock And Roll



Bom galera, já fazia um tempo que eu queria postar umas bandas nacionais, mas como ainda estou de férias em minha cidade natal, num computador carroça, numa net ainda mais carroça, o negócio desandou. Pois bem, o Dan, da Iluminismo Musical havia pedido material do MQN, mais especificamente o Hellburst, mas não achei no meio da minha zona de backups - mas prometo que em breve o postarei. Pois bem - apesar de ser a capital nacional do tomate e do sertanejo, goiânia vem se mostrado também como uma grande "produtora" de bandas de rock. Nomes como Goldfish Memories, Black Drawing Chalks, Mugo, Violins e mais uma pá de bandas fodas, algumas mais puxadas pro stoner, outras, hard rock, outras sludge, mas que independente de gênero, são excelentes. E demonstram isso em alguns dos festivais que rolam por lá, como a Bananada e o Goiânia Noise, dividindo palco com bandas gringas consagradas - e mostrando que não devem nada pra elas.
Geralmente se referem ao MQN como uma banda Stoner. Não sei, o som dos caras tem uma pegada bem garagem, remetendo mais a sons como o dos Hellacopters e os Flaming Sideburns que ao Kyuss, por exemplo. Nos trabalhos mais novos a banda foi se tornando mais pesada, mas isso é assunto pra um próximo review, e, pois bem, vamos ao que interessa. O disco abre com Come Into This Place Called Hell, com um riff marcante e que se repete por toda música - talvez uma marca do stoner, mas, whatever - o vocal me lembra bastante o do Kings Of Leon no primeiro disco, quando eles ainda honravam as calças e tocavam Rock'n Roll - com um solo absolutamente clássico. A música é curtinha, mas dura o suficiente para não encher o saco. Prosseguindo com Let It Rock, dessa vez com uma pegada mais punk rock, baixo marcante, guitarra carregada de fuzz e um ótimo trabalho de bateria, podia muito bem estar presente nas rodas punk dos anos 70 e 80, sem dever NADA, eu digo, NADA às bandas da época. Cold Queen, a próxima faixa, é uma das minhas favoritas do disco. Aqui os vocais se saem muitíssimo bem na mix, e o riff dobrado entre a guitarra e o baixo, e a bateria na medida fazem a música soar enorme, com ótimas quebradas de tempo mais pro fim - vale ressaltar a letra, totalmente hard rock. Não sei se isso é exatamente bom, mas em termos de "qualidade", está a nível de muitos clássicos aí. Heart Of Stone começa com um riff totalmente viciante, lembrando um pouco o Moutain em sua fase de ouro. É nessa música que o MQN mostra seu diferencial, colocando várias texturas e levadas dentro da mesma canção, sem aquele clima totalmente robótico, e sim com uma cara de "jam-dos-anos-70", and that's what I'm talkin' about, porque até mesmo na gringa é dificil ouvir uma música com essa qualidade - e não, não é cover dos Rolling Stones, e nem do Motorhead -. Hard Times segue na mesma levada, não é um grande destaque, exceto para o baixo, muitíssimo bem executado, mas de forma alguma é ruim. O disco segue com Hot N' Nasty, que também é totalmente hard rocker - as guitarras aqui me lembram bastante os Backyard Babies, e o batera se mostra muito versátil, e manda um cowbell bem legal nessa música, mais uma vez remetendo ao som do Moutain. My Baby Sold Your Heart To The Devil com toda certeza tem o melhor riff do disco, totalmente AC/DC. Dá pra sentir a grande influência dos anos 60 e 70 nos caras, com levadas à moda do Free, Bad Company e tantas outras grandes bandas, e aqui, mais uma vez, fica o elogio ao baterista da banda - o cara é MUITO bom, sem claro, desmerecer aos outros músicos, que mandam muito bem. Em Money's So Good os caras já mostram o lado mais anos 60, numa pegada "meio" Rolling Stones, mas com o vocal sempre rasgado - e aqui ainda meio sem identidade. Se fosse um pouquinho maior, seria uma música cansativa, mas como não é, desce sem maiores problemas - até porque boa parte da música é tomada por um ótimo solo de guitarra. A penúltima faixa do disco é um cover de Got This Thing On The Move, do Grand Funk Railroad, e que inclusive saiu num disco duplo da Valvulado, chamado Achados e Perdidos. E cá entre nós, os caras tem que ter muito peito pra mandar um cover do Grand Funk, e o MQN não faz nem um pouco feio. Os vocais estão meio diferentes, mas ficou totalmente excelente, os caras mandaram a música com uma propriedade, que nem soa como cover. Reparando bem, o vocal lembrou um pouco o Offspring, mas pode ser doideira minha. Mas que na parte do solo de baixo parece, ah, parece. O disco fecha com Red Pills, mais uma vez com uma levada mais anos 60/70, com algo de MC5, mais uma vez destacando o grande trabalho de bateria e baixo. A cozinha dos caras é afiadíssima e abrem um espaço foda pras guitarras, nessa música, em especial, bastante psicodélicas. Como sou legal pra caralho, coloquei de bonus um disquinho ao vivo dos caras, Live At Cererê, com 3 músicas. E é isso, uma das grandes promessas do Rock And Roll nacional, pro bando de mané que ainda acha que "só tem emo agora". O disco faz jus ao nome, pois o que temos aqui é um totally bad ass rock and roll, baby. E, pra não perder o costume, RECOMENDADÍSSIMO.



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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Barbarella - [2008] Neon City EP


Bom galera, como vocês puderam notar, me ausentei do blog por um tempo, por uns problemas pessoais (incluindo os motherfuckers da RIA removendo tópicos do Blog - como foi o caso do Dirty Sweet) e também (certo, PRINCIPALMENTE) por meu computador AND internet aqui em minha cidade natal (Patos de Minas) serem maravilhosas carroças. Por isso, postarei mais EP's do que full lenghts em minha estadia aqui. Por isso a decisão de procurar alguém para me ajudar, e inclusive fica aqui meu desejo oficial de boas vindas ao Victor, que começou bem, com um ótimo review do debut da superbanda Them Crooked Vultures (da qual voltarei a falar muito em breve). Pois bem, vamos ao que interessa. Alguém aí gosta de Queens Of The Stone Age? Pois logo nos primeiros toques de Monobeep, faixa que abre o EP, já sentimos que esta é a maior influência dos caras. Seu verso remete ao de "Everybody Knows That You're Insane", mas é interessante que a banda não tenta copiar ao QOTSA - e ao menos pra mim há uma grande diferença entre querer homenagear e querer SER a banda -. Talvez o problema dela seja somente ser curta demais, pois é de ótima qualidade. O disco segue com Had Enough, com seu riff marcante e bem "nebulesco", numa levada mais tradicional, totalmente grudenta. Não sei porque, mas me soa como um Sasquatch mais orientado para o pop. E isso, meus queridos, é uma coisa boa. Até tenho parado pra prestar mais atenção ultimamente na forma como essas bandas mais modernas (robot rock, nas palavras de Josh Homme) conseguem incorporar no meio de afinações baixas e fuzz no talo tantos elementos do rock tradicional e até mesmo de blues, principalmente em fills de guitarra (aqueles micro-solos, pra quem não sabe) e nas levadas. A faixa que dá o título ao EP, Neon City começa com um riff incrivelmente parecido com a linha de riffs que eu costumo compor, e talvez por isso eu adore essa música. É a minha favorita do disquinho, e mostra uma banda de stoner rock que está começando, mas que já está muitíssimo bem encaminhada. Poucas bandas conseguem ter maturidade o suficiente para a mistura que mencionei acima - drop tune, toneladas de fuzz, mas com uma pitada de pop -. E é assim que funciona a Neon City, direta, sem firulas, animada e dura o tempo certo pra te fazer colocá-la no repeat. Sonic Nomad é outra que tem um começo totalmente QOTSA, e ela ilustra bem o que eu disse sobre soar como homenagem, mas ainda assim ter uma identidade. Ela não parece com alguma música do Queens em específico, é só algo no timbre ou na forma como os riffs se estruturam. E tudo sem exageros, o baixo marcante, a guitarra, a ótima bateria, pesada, quando necessário, mas cheia de sutilezas, nos momentos certos, e o vocal, que apesar de não ser excepcional, combina bem com a proposta sonora acomedida da banda. O trabalho de produção é excelente, pra um EP - os responsáveis pela gravação apararam todas as possíveis arestas e deixaram o som redondinho. Humble Stooge Hurricane não deixa o nível cair, mais uma música acelerada, dessa vez numa levada mais tradicional de Desert Rock. Típica música-pra-dirigir-Maverick-no-deserto, com uma proto-piração no meio, mas curta o suficiente pra não encher o saco, seguida por um solinho de guitarra bem legal. E nessa, John Garcia manda lembranças no vocal. O disquinho segue com a "polifônica" Take Me To Your Leader, com suas guitarras quase hipnóticas, numa levada mais lenta, mas logo caindo em mais um refrão pedrada. Ninguém vai morrer por não conhecer este EP. Mas se baixar, com toda certeza vai morrer bem mais feliz. São só quarenta e poucos mega, e foi uma das melhores surpresas que tive ano passado. Recomendadíssimo!



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sábado, 16 de janeiro de 2010

Them Crooked Vultures - [2009] Them Crooked Vultures




Galera, malz pela demora.
Entrei pra ajudar, mas a chuva resolveu atrapalhar.
Naquele típico dia chuvoso, trovejando pra caralho, e você teimando em não desligar o computador e talz. Eu juro que em 5 minutos eu já iria desligar, mas o raio foi mais rápido. :D
Resultado: queimou alguma coisa aqui que eu não sei o que foi, e quase uma semana fora da internet.
Mas, o técnico já veio, e tá tudo certo.

Pois bem, que belo começo, hein?
Por isso, (finalmente) vou começar minha participação aqui no Fuel For A Mav com ninguém menos que os Crooked Vultures.

Josh Homme (Queens of the Stone Age, Eagles of Death Metal), Dave Grohl (Foo Fighters) e John Paul Jones (Led Zeppelin) conseguem em um álbum no fim de 2009 o que todos esperaram durante a década. Com uma pegada mais voltada pra o Queens da época do "Songs For The Deaf", o power trio entrega um discaço de respeito, mostrando que o rock continua bem vivo pra quem sabe fazê-lo.
A qualidade e o nível da banda se mantém no álbum praticamente inteiro, com muito poucas baixas, e não é nada que possa comprometê-lo de algum modo. 

O álbum permanece intenso durante a pouco mais de uma hora em que é executado.
Homme mostra seus dois lados: o que todos conhecem no Queens, e um que é quase um rockstar à sua maneira.
Jones consegue o que sempre conseguiu no Led e que poucos conseguem ou já conseguiram no rock: não deixar o baixo ser ofuscado pela guitarra. O instrumento deixa de ser um mero acompanhamento para andar lado a lado com a guitarra, com criatividade e versatilidade.
Grohl repete a dose de "Songs for the Deaf" na bateria e consegue mais ainda, com verdadeira aptidão e paixão pelo rock 'n roll.

"No One Loves Me & Neither Do I" abre o álbum com estilo, mostrando pra quê eles vieram. Começando de leve e com uma batida roboticamente empolgante depois de um refrão bem elaborado, a música conquista de cara qualquer um.
"Mind Eraser, No Chaser" é a música com mais influência do Foo Fighters, e John Paul Jones se faz perceber pelo baixo característico fazendo a cama para Homme e Grohl deitarem e rolarem em uma explosão de criatividade dentro do rock moderno.
"New Fang" teve seu single divulgado antes do álbum e é talvez a mais comercial do álbum, com uma harmonia invejável a qualquer outra música no mercado e com destaque para a batida, indescritível e daquelas que cativa o baterista interno em nós.
"Dead End Friends" tem um ar um tanto quanto sombrio, mostrando um Josh Homme mais versátil na guitarra, com uma cozinha simples mas eficiente. Mais um belo trabalho de composição e harmonia, e que mostra o potencial dos três enquanto banda.
"Elephants": destaque para a entrada, animada e que faz Dave Grohl suar na bateria, e para o "refrão": uma verdadeira calmaria depois da tempestade. Definitivamente, não passa em branco.
"Scumbag Blues" faz eu me sentir em uma viagem numa estrada, não muito rápida, só pelo prazer de sentir aquela brisa no rosto, com vocais e guitarra também na brisa, e uma ponte com a presença do teclado fazendo um groove, suave e empolgante. Demais.
"Bandoliers" é mais calma e já começa com Homme brincando com as notas na guitarra, criando uma levada agradável de se ouvir, um vocal leve que cativa, te leva até o refrão e depois dele para o clímax instrumental, que termina com um quase sussuro de "Fire away...". A música recomeça apenas para se despedir, intensa.
"Reptiles" é animada e difícil de se entender nas primeiras audições, a típica música estranha, com um refrão relaxante e algumas (possíveis) interrogações. Não há muito o que se comentar, é mais ouvir e tirar suas próprias conclusões.
"Interlude With Ludes" é bem agradável, mais lenta que as outras, e com uma ambientação que a faz realmente parecer com um interlúdio. Mais recomendada para relaxar do que para agitar.
"Warsaw Or The First Breath You Take After You Give Up" é a mais longa do álbum com 7:50 min e é evidentemente cria do Mr. Homme, lembrando as características básicas do QotSA: levadas quebradas na guitarra, vocais nada sóbrios, um refrão no céu e um solo no inferno. Chapação pura! 
"Caligulove" é uma das minhas favoritas, diga-se de passagem. Uma distorção (na guitarra e no baixo, pelo que me parece) que passa longe do clean, letras trabalhadas, e harmonia impecável. É também a música em que o teclado de Alain Johannes (também do QotSA) se faz mais presente, fazendo uma bela participação em várias partes da música e no refrão, grudento por excelência.
"Gunman" é intensa e dinâmica. Já entra empolgada e mantém a energia até o final, com uma cozinha de atordoar e vocais também da idade da pedra. Dar uma opinião aqui seria quase um pecado, simplesmente ouça.
"Spinning in Daffodils" é um grand finale para um épico dos anos 2000. Também longa (com 7:28 min), e mantém uma postura parecida com a do QotSA até os 4:50, a partir dos quais a música assume um outro caráter, mais sério e maduro.

Sinceramente OBRIGATÓRIO (como diria o Guilherme).

Bem, tá aí o link, rapaziada:
http://www.4shared.com/file/160277781/dd5f546d/Them_Crooked_Vultures__2009_.html?s=1

Bom apetite e até breve (espero) ;]

sábado, 9 de janeiro de 2010

Salve, cambada!

Seguinte, galera: eu sou o Victor Guimarães, e vou dar uma força pro Guilherme aqui no Fuel For A Mav. 
Por enquanto, é só uma experiência, e se ela der certo, vocês vão ter que se acostumar com isso, ;]


Ok. Eu não sou mau e nem sou ruim assim pra que essa mudança no blog seja significativa na vida de vocês. Vou ajudar o Guilherme por um tempo, e depois a gente vê como fica.
Esse post é mais uma satisfação pra galera que acompanha o blog do que qualquer outra coisa, então é isso aí.


Espero que dê certo.

Abraços! ;]

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Procuro ajudante

Como vocês podem ver, o blog está meio parado. Não, não o abandonei, mas é que tive uns problemas pessoais, e agora estou na minha cidade natal e minha internet aqui em casa não ajuda muito. Se alguém estiver afim de colaborar por um tempo no blog, por favor entre em contato. Mais cedo ou mais tarde vou acabar cedendo e postando algo aqui, encarando 3 horas de upload, maaaaaaaaas, se alguém tiver a boa vontade de me ajudar, atualizações serão muito frequentes (maldita reforma ortográfica). Interessados, tratar por aqui mesmo, ou e-mail (batteryacidtea@gmail.com).

Grato,

O "webmaster".