"Como eu nunca ouvi falar disso antes?!?!", foi o que me perguntei quando terminei minha primeira audição desse discaço. Earl Greyhound, puta nominho difícil de se pronunciar, né? E o som, bom... é uma puta injustiça uma banda dessas passar despercebida! Até ler uma crítica rasgando elogios, nunca tinha visto sequer o nome da banda... uma pena. O som é uma loucura só, mistura pop, hard rock, blues, psicodelia, stoner, boas letras, melodias grudentas, guitarra e baixo muitíssimo bem trabalhados, uma bateria FENOMENAL, e os vocais... bem... Matt Whyte, também guitarrista (a banda é um trio) tem um vocal "normal", meio que padrão pra bandas de rock moderninhas que querem ser retrô. É um bom vocal, dá bem certo pra vibe da banda, mas ele fica meio ofuscado pelo vocal da baixista Kamara Thomas. Coisa de louco, fazia tempo que não ouvia uma vocalista tão fodidamente boa quanto ela, tanto nos vocais principais quanto backing vocals. Como eu disse, cada aspecto do disco é muito bem trabalhado. A primeira faixa, S.O.S. já começa mostrando a que a banda veio. Muito peso, vocais meio "rap" (sei lá, a forma como os versos se encaixam me lembrou o estilo, ouvindo vocês vão entender), e logo após o primeiro refrão, entram os backing vocals da Kamara. Essa música em especial tem uns backings muito interessantes, que dão uma dimensão muito foda pra música, não me lembro de nenhum backing que faça algum paralelo com esse, em termos de estilo. E logo nela, aparece uma coisa muito marcante no disco: as músicas não são só "verso/refrão/verso/solo/refrão", são músicas cheias de partes diferentes, pontes, solos, pirações. O albúm segue com All Better Now, que me lembra um pouco o QOTSA dos tempos do Nick Oliveri, com uma pegada meio punk, rapidinha, refrão grudento, bateria carregada, e um solo/riff com o tempo todo quebrado, bem bacana. Logo após, vem It's Over, que é uma baladinha com uma pegada muito legal, adoro a guitarra dela, e a forma como o baixo se encaixa, somados a ótima letra. Like A Doggy vem com uma guitarrinha com tremolo e uma bateria que me lembram um pouco os tempos áureos dos Gorillaz (é, eu gosto). Ressalto novamente que o batera é um MONSTRO, tem uma pegada muito lenhadora, e umas viradas muito criativas. E vai indo a bolachinha, Monkey, Good (que tem uma intro totalmente "queenzistica"), a ótima Back And Forth, com uma historinha na letra, meio bobinha, mas na proposta pop dessa música, vai muito bem, obrigado. Depois, vem a música que pra mim é o ápice do disco, que já é um ápice constante (!), que é a Yeah I Love You.
Vou tentar descrever essa música (que sim, merece um parágrafo a parte)... Uma bateria que entra quebrando o pau, seguida por um riff bem pesado e grudento de guitarra. Ok, até entrar uma guitarra mais lenta, e o vocal lindo da Kamara. Na segunda parte do verso, começa um SHOW de bom gosto na bateria, coisa de louco mesmo. Umas levadinhas quebradas no chimbau da bateria, e uns bons contratempos, tudo muitíssimo bem colocado. O refrão é super grudento, pesado, e com um riffzinho que quebra o clima pop da música, mas que continua MUITO grudenta. É outra característica da banda, misturar de uma forma perfeita diversos climas dentro da mesma música, como se fosse um "pop imprevisível".
O disco todo vai nessa levada, da primeira até a última música, sem deixar cair a peteca. Tá rolando no player do meu celular tem umas 2 semanas, e sempre toca na integra, isso quando não repito as músicas. Sei que estou indignado por essa pérola ter demorado 3 anos pra chegar a mim. Com esse post, estou tentando arrumar essa injustiça! Não preciso nem dizer que é OBRIGATÓRIO.
PS.: COMENTEM, PORRA!
ce escreve pra caralho, qq isso! OLOCO. te agradeço pela disseminação desse som. bom até falar chega. uheuehuehue e também achei bem queenzístico, pensei que era mania minha de comparar tudo com tudo... mas dessa vez eu tive razão! XUXEXO pro seu bluógue! ;*
ResponderExcluirNoh, puta merda...
ResponderExcluirtive a mesma reação: "onde isso tava que nunca tinha ouvido?"...
sonsaço!
abração!
Mesma opinião! to feliz de poder colocar algo novo no meu celular! não aguentava mais QOTSA!.. valeu mesmo!
ResponderExcluir"Como eu nunca ouvi falar disso antes?!?!". Você começou o post da mesma maneira em que acabariam os comentários! Muito bom, não paro de ouvir It's Over! Quem não baixou anda logo!
ResponderExcluirJá começa pela capa :D
ResponderExcluirE o som é perfeito, realmente, um achado!
hahahaha
Tô começando a acompanhar o blog agora, e essa foi a resenha que mais me interessou, junto com a do Company Band.
Pois é, injustiça DEMAIS uma banda dessas ser desconhecida, não é?
ResponderExcluirMano que coisa de louco essa banda
ResponderExcluirParceiro brigadão por me levar nessa viagem ...
meeeeeeuuuu descobri essa banda ontem a noite... como q pode isso.... virei fã nático deles. valewwwwww !!
ResponderExcluirmuito bom o som!!!! batera muito phoda mesmo!
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